PREFEITURA
DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO
DEPARTAMENTO
DE CONTROLE DO USO DE IMÓVEL - CONTRU
MANUAL DE PREVENÇÃO DE COMBATE À INCÊNDIO
(CARTILHA ORIENTATIVA)
ÍNDICE:
1
- PREVENÇÃO
1.1 Cuidados Básicos
1.2 Instalações Elétricas
1.3 Equipamentos Elétricos
1.4 Instalações de Gás
1.5 Circulação
1.6 Lavagem de Áreas Comuns
2
- MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE SEGURANÇA
2.1 Extintores de Incêndio
2.2 Hidrantes e Mangotinhos
2.3 Instalações Fixas de Combate a Incêndios
2.4 Iluminação de Emergência
2.5 Alarme de Incêndio
2.6 Portas Corta-Fogo
2.7 Rotas de Fuga
2.8 Lixeiras
2.9 Pára-Raios
3
- EQUIPES DE EMERGÊNCIA
4
- COMBATE A INCÊNDIOS
4.1 Primeiras Providências
4.2 Métodos de Extinção do Fogo
4.3 Classes de Incêndio e Agentes Extintores
4.4 O Uso dos Hidrantes
4.5 O Uso dos Extintores
5
- ROTEIRO DE TESTES E VERIFICAÇÕES
PREVENÇÃO
As causas de um incêndio
são as mais diversas: descargas elétricas, atmosféricas,
sobrecarga nas instalações elétricas dos edifícios,
falhas humanas (por descuido, desconhecimento ou irresponsabilidade) etc.
Os cuidados básicos para evitar e combater um incêndio, indicados
a seguir, podem salvar vidas e bens patrimoniais.
CUIDADOS BÁSICOS:
Não brinque
com fogo! Um cigarro mal apagado jogado descuidadamente numa lixeira pode
causar uma catástrofe. Apague o cigarro antes de deixá-lo
em um cinzeiro ou de jogá-lo em uma caixa de areia. Cuidado com
fósforos. Habitue-se a apagar os palitos de fósforos antes
de jogá-los fora. Obedeça às placas de sinalização
e não fume em locais proibidos, mal ventilados ou ambientes sujeitos
à alta concentração de vapores inflamáveis
tais como vapores de colas e de materiais de limpeza.
Evite usar espiriteira. Sua utilização é insegura.
Nunca apoie velas sobre caixas de fósforos nem sobre materiais
combustíveis.
Não utilize a casa de força, casa de máquinas dos
elevadores e a casa de bombas do prédio, como depósito de
materiais e objetos. São locais importantes e perigosos, que devem
estar sempre desimpedidos.
As baterias devem ser instaladas em local de fácil acesso e ventilado.
Não é recomendado o uso de baterias automotivas.
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
A sobrecarga na instalação
é uma das principais causas de incêndios. Se a corrente elétrica
está acima do que a fiação suporta, ocorre superaquecimento
dos fios, podendo dar início a um incêndio. Por isso:
· Não ligue mais de um aparelho por tomada. Esta é
uma das causas de sobrecarga na instalação elétrica;
· Não faça ligações provisórias.
Tome sempre cuidado com as instalações elétricas.
Fios descascados quando encostam um no outro, provocam curto-circuito
e faíscas. Chame um técnico qualificado para executar ou
reparar as instalações elétricas ou quando encontrar
um dos seguintes problemas:
ü Constante abertura dos dispositivos de proteção (disjuntores)
ü Queimas freqüentes de fusíveis;
ü Aquecimento da fiação e/ou disjuntores;
ü Quadros de distribuição com dispositivos de proteção
do tipo chave-faca com fusíveis cartucho ou rolha. Substitua-os
por disjuntores ou fusíveis do tipo Diazed ou NH;
ü Fiações expostas (a fiação deve estar
sempre embutida em eletrodutos)
ü Lâmpadas incandescentes instaladas diretamente em torno de
material combustível, pois, elas liberam grande quantidade de calor;
ü Inexistência de aterramento adequado para as instalações
e equipamentos elétricos, tais como: torneiras e chuveiros elétricos,
ar condicionado, etc.;
ü Evite aterrá-los em canos d'água.
ATENÇÃO:
toda a instalação elétrica tem que estar de acordo
com a Norma Brasileira NBR 5410 da ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas)
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
Antes de instalar
um novo aparelho, verifique se não vai sobrecarregar o circuito.
Utilize os aparelhos elétricos somente de modo especificado pelo
fabricante.
INSTALAÇÕES DE GÁS
Somente pessoas habilitadas
devem realizar consertos ou modificações nas instalações
de gás. Sempre verifique possíveis vazamentos no botijão,
trocando-o imediatamente caso constate a mínima irregularidade.
O botijão que estiver visualmente em péssimo estado deve
ser imediatamente recusado.
Para verificar vazamento, nunca use fósforos ou chama, apenas água
e sabão.
Nunca tente improvisar maneiras de eliminar vazamentos, como cera, por
exemplo. Coloque os botijões sempre em locais ventilados.
Sempre rosqueie o registro do botijão apenas com mas mãos,
para evitar rompimento da válvula interna.
Aparelhos que usam gás devem ser revisados pelo menos a cada dois
anos.
Vazamento de Gás
sem Chama:
Ao sentir cheiro de gás, não ligue ou desligue a luz nem
aparelhos elétricos.
Afaste as pessoas do local e procure ventilá-lo.
Feche o registro de gás para restringir o combustível e
o risco de propagação mais rápida do incêndio.
Não há perigo de explosão do botijão ao fechar
o registro. Se possível, leve o botijão para local aberto
e ventilado.
Vazamento de Gás
com Chama:
Feche o registro e gás. Retire todo o material combustível
que esteja próximo do fogo.
Incêndio com
Botijão no Local:
Se possível, retire o botijão do local antes que o fogo
possa atingí-lo.
Em todas essas situações, chame os BOMBEIROS - telefone
193.
CIRCULAÇÃO:
Mantenha sempre desobstruídos
corredores, escadas e saídas de emergência, sem vasos, tambores
ou sacos de lixo.
Jamais utilize corredores, escadas e saídas de emergência
como depósito, mesmo que seja provisoriamente.
Nunca guarde produtos inflamáveis nesses locais.
As coletas de lixo devem ser bem planejadas para não comprometer
o abandono do edifício em caso de emergência.
As portas corta-fogo não devem Ter trincos ou cadeados. Conheça
bem o edifício em que você circula, mora ou trabalha, principalmente
os meios de escape e as rotas de fuga.
LAVAGEM DE ÁREAS COMUNS
Evite sempre que águas
de lavagem atinjam os circuitos elétricos e/ou enferrujem as bases
das portas corta-fogo.
Não permita jamais que a água se infiltre pelas portas dos
elevadores, pois isso pode provocar sérios acidentes.
MANUTENÇÃO
DO SISTEMA DE SEGURANÇA
EXTINTORES DE INCÊNDIO:
Os extintores de incêndio
devem ser apropriados para o local a ser protegido.
Verifique constantemente
se:
· acesso aos extintores não está obstruído;
· manômetros indica pressurização (faixa verde
ou amarela);
· aparelho não apresenta vazamento;
· Os bicos e válvulas da tampa estão desentupidos;
· Leve qualquer irregularidade ao conhecimento do responsável
para que a situação seja rapidamente sanada
A recarga do extintor
deve ser feita:
· Imediatamente após ter sido utilizado;
· Caso esteja despressurizado (manômetro na faixa vermelha)
· Após ser submetido a este hidrostático;
· Caso o material esteja empedrado.
Tais procedimentos devem ser verificados pelo zelador e fiscalizado por
todos.
Mesmo não tendo
sido usado o extintor, a recarga deve ser feita:
· Após 1 (um) ano: tipo espuma;
· Após 3 (rês) anos: tipo Pós Químico
Seco e Água Pressurizada;
· Semestralmente: se houver diferença de peso que exceda
5% (tipo Pó Químico Seco e Água Pressurizada), ou
10% (tipo CO2);
Esvazie os extintores antes de enviá-los para recarga;
Programe a recarga de forma a não deixar os locais desprotegidos;
A época de recarga deve ser aproveitada para treinar as equipes
de emergência.
O Corpo de Bombeiros exige uma inspeção anual de todos os
extintores, além dos testes hidrostáticos a cada cinco anos,
por firma habilitada. Devem ser recarregados os extintores em que forem
constatados vazamentos, diminuição de carga ou pressão
e vencimento de carga.
HIDRANTES E MANGOTINHOS
IMPORTANTE: Para recarga
ou teste hidrostático escolha uma firma IDÔNEA.
Os hidrantes e mangotinhos devem ser mantidos sempre bem sinalizados e
desobstruídos.
A caixa de incêndio contém:
· Registro globo com adaptador, mangueira aduchada (enrolada pelo
meio) ou ziguezague, esguicho regulável (desde que haja condição
técnica para seu uso), ou agulheta, duas chaves para engate e cesto
móvel para acondicionar a mangueira.
· mangotinho deve ser enrolado em "oito" ou em camadas
nos carretéis e pode ser usado por uma pessoa apenas. Seu abrigo
deve ser de chapa metálica e dispor de ventilação.
Verifique se:
a) A mangueira está com os acoplamentos enrolados para fora, facilitando
o engate no registro e no esguicho;
b) A mangueira está desconectada do registro;
c) estado geral da mangueira é bom, desenrole-a e cheque se não
tem nós, furos, trechos desfiados, ressecados ou desgastados;
d) registro apresenta vazamento ou está com o volante emperrado;
e) Há juntas amassadas;
f) Há água no interior das mangueiras ou no interior da
caixa hidrante, o que provocará o apodrecimento da mangueira e
a oxidação da caixa.
ATENÇÃO: Nunca jogue água sobre instalações
elétricas energizadas.
· Nunca deixe fechado o registro geral do barrilete do reservatório
d'água. (O registro geral do sistema de hidrantes localiza-se junto
à saída do reservatório d'água).
· Se for preciso fazer reparo na rede, certifique-se de que, após
o término do serviço, o registro permaneça aberto.
· Se a bomba de pressurização não der partida
automática, é necessário dar partida manual no painel
central, que fica próximo à bomba de incêndio.
· Nunca utilize a mangueira dos hidrantes para lavar pisos ou regar
jardins.
· Mantenha sempre em ordem a instalação hidráulica
de emergência, com auxílio de profissionais especializados.
INSTALAÇÕES
FIXAS DE COMBATE A INCÊNDIO
As instalações
fixas de combate a incêndios destinam-se a detectar o início
do fogo e resfriá-lo.
Os tipos são:
a) Detector de fumaça;
b) Detector de temperatura;
c) Detector de chama;
d) Chuveiro automático: redes de pequenos chuveiros no teto dos
ambientes;
e) Dilúvio : gera um nevoeiro d'água;
f) Cortina d'água: rede de pequenos chuveiro afixados no teto,
alinhados para, quando acionados, formar uma cortina d'água;
g) Resfriamento: rede de pequenos chuveiros instalados ao redor e no topo
de tanques de gás, petróleo, gasolina e álcool. Geralmente
são usados em áreas industriais;
h) Halon: a partir de posições tomadas pelo Ministério
da Saúde, o Corpo de Bombeiros tem recomendado a não utilização
desse sistema, uma vez que seu agente é composto de CFC, destruidor
da camada de ozônio.
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
A iluminação
de emergência, que entra em funcionamento quando falta energia elétrica,
pode ser alimentada por gerador ou bateria e acumuladores (não
automotiva).
A iluminação de emergência é obrigatória
nos elevadores.
Faça constantemente a revisão dos pontos de iluminação.
Baterias:
As baterias devem ser instaladas acima do piso e afastadas da parede,
em local seco, ventilado e sinalizado.
Providencie a manutenção periódica das baterias,
de acordo com as indicações do fabricante; devem ser verificados
seus terminais (pólos) e a densidade do eletrólito.
ALARME DE INCÊNDIO
Os alarmes de incêndio
podem ser manuais ou automáticos. Os detectores de fumaça,
de calor ou de temperatura acionam automaticamente os alarmes.
O alarme deve ser audível em todos os setores da área abrangida
pelo sistema de segurança.
As verificações nos alarmes precisam ser feitas periodicamente,
seguindo as instruções do fabricante.
A edificação deve contar com um plano de ação
para otimizar os procedimentos de abandono do local, quando do acionamento
do alarme.
Sistema de Som e Interfonia
Os sistemas de som e interfonia devem ser incluídos no plano de
abandono do local e devem ser verificados e mantidos em funcionamento
de acordo com as recomendações do fabricante.
PORTAS CORTA-FOGO
As portas corta-fogo
são próprias para isolamento e proteção das
rotas de fuga, retardando a propagação do fogo e da fumaça.
Elas devem resistir ao calor por 60 minutos, no mínimo (verifique
se está afixado o selo de conformidade com a ABNT). Toda porta
corta-fogo deve abrir sempre no sentido de saída das pessoas.
Seu fechamento deve ser completo. Além disso, elas nunca devem
ser trancadas com cadeados ou fechaduras e não devem ser usados
calços, cunhas ou qualquer outro artifício para mantê-las
abertas. Não se esqueça de verificar constantemente o estado
das molas, maçanetas, trincos e folhas da porta.
ROTAS DE FUGA
Corredores, escadas,
rampas, passagens entre prédios geminados e saídas, são
rotas de fuga e estas devem sempre ser mantidas desobstruídas e
bem sinalizadas.
IMPORTANTE: Conheça a localização das saídas
de emergência das edificações que adentrar.
Só utilize áreas de emergência no topo dos edifícios
e as passarelas entre prédios vizinhos na total impossibilidade
de se utilizar a escada de incêndio.
As passarelas entre prédios tem que estar em paredes cegas ou isoladas
das chamas.
LEMBRE-SE: é sempre aconselhável DESCER.
LIXEIRAS
As portas dos dutos
das lixeiras devem estar fechadas com alvenaria, sem possibilidade de
abertura, para não permitir a passagem da fumaça ou gases
para as áreas da escada ou entre andares do edifício.
PÁRA-RAIOS
Os pára-raios
deve ser o ponto mais alto do edifício. Massas metálicas
como torres, antenas, guarda-corpos, painéis de propaganda e sinalização
devem ser interligadas aos cabos de descida do pára-raios, integrando
o sistema de proteção contra descargas elétricas
atmosféricas. O pára-raios deve estar funcionando adequadamente.
Caso contrário, haverá inversão da descarga para
as massas metálicas que estiverem em contato com o cabo do pára-raios.
Os pára-raios podem ser do tipo FRANKLIN ou GAIOLA DE FARADAY.
O tipo Radioativo/Iônico tem sua instalação condenada
devido à sua carga radioativa e por não Ter eficiência
adequada. A manutenção dos pára-raios deve ser feita
anualmente, por empresas especializadas, conforme instrução
do fabricante. É preciso observar a resistência ôhmica
do aterramento entre elétrodos e a terra (máximo de 10 ohm),
ou logo após a queda do raio.
EQUIPE
DE EMERGÊNCIA
A equipe de emergência
é a Brigada de Combate a Incêndio. Ë uma equipe formada
por pessoas treinadas com conhecimento sobre prevenção contra
incêndio, abandono de edificação, pronto-socorro e
devidamente dimensionada de acordo com a população existente
na edificação.
Cabe à esta equipe a vistoria semestral nos equipamentos de prevenção
e combate a incêndios, assim como o treinamento de abandono de prédio
pelos moradores e usuários.
A relação das pessoas com dificuldade de locomoção,
permanente ou temporária, deve ser atualizada constantemente e
os procedimentos necessários para a retirada dessas pessoas em
situações de emergência devem ser previamente definidos.
A equipe de emergência deve garantir a saída dos ocupantes
do prédio de acordo com o "Plano de Abandono", não
se esquecendo de verificar a existência de retardatários
em sanitários, salas e corredores. O sistema de alto-falantes ajuda
a orientar a saída de pessoas; o locutor recebe treinamento e precisa
se empenhar para impedir o pânico. A relação e localização
dos membros da equipe de emergência deve ser conhecida por todos
os usuários.
COMBATE
A INCÊNDIOS
PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS
O perceber um princípio
de incêndio, acione imediatamente o alarme e aja de acordo com o
plano de evacuação. Logo a seguir, chame o Corpo de Bombeiros
pelo TELEFONE 193.
A uma ordem da Equipe de Emergência, encaminhe-se sem correria,
para a saída indicada e desça (NÃO SUBA) pela escada
de segurança. NUNCA USE OS ELEVADORES.
Se tiver que atravessar uma região em chamas, procure envolver
o corpo com algum tecido molhado não-sintético. Isso dará
proteção ao seu corpo e evitará que se desidrate.
Proteja os olhos e a respiração; são as partes mais
sensíveis, que a fumaça provocada pelo fogo pode atingir
primeiro. Use máscara de proteção ou, no mínimo,
uma toalha molhada no rosto.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
Há três
meios de extinguir o fogo:
Abafamento:
Consiste em eliminar o comburente (oxigênio) da queima, fazendo
com que ela enfraqueça até apagar-se. Para exemplificar,
basta lembrar que quando se está fritando um bife e o óleo
liberado entra em combustão, a chama é eliminada pelo abafamento
ao se colocar a tampa na frigideira. Reduziu-se a quantidade de oxigênio
existente na superfície da fritura. Incêndios em cestos e
lixo podem ser abafados com toalhas molhadas de pano não-sintético.
Extintores de CO2 são eficazes para provocar o abafamento.
Retirada do Material:
Há duas opções de ação na retirada
de material:
a) Retirar o material que está queimando, a fim de evitar que o
fogo se propague;
b) Retirar o material que está próximo ao fogo, efetuando
um isolamento para que as chamas não tomem grandes proporções.
Resfriamento:
O resfriamento consiste em tirar o calor do material. Para isso, usa-se
um agente extintor que reduza a temperatura do material em chamas. O agente
mais usado para combater incêndios por resfriamento 'a água.
CLASSES DE INCÊNDIO E AGENTES EXTINTORES
Quase todos os materiais
são combustíveis; no entanto, devido a diferença
na sua composição, queimam de formas diferentes e exigem
maneiras diversas de extinção do fogo. Convencionou-se dividir
os incêndios em quatro classes.
Veja TABELA DE CLASSES
A SEGUIR:
TABELA DE CLASSES DE INCÊNDIO E DOS AGENTES EXTINTORES MAIS USADOS
CLASSES DE INCÊNDIO
TIPOS DE EXTINTORES ÁGUA PRESSURIZADA GÁSCARBÔNICO
ESPUMA PÓQUÍMICO SECO
"A"De superfície e profundidade planos: lixo, fibras,
papéis, madeiras etc. SIMExcelente eficiência NÃONão
tem eficiência NÃOInsuficiente NÃONão tem eficiência
"B"De superfície Querosene:Gasolina, óleos, tintas,
graxa, gases, etc. NÃONão tem eficiência SIMBoa eficiência
SIMÓtima eficiência jogar indiretamente SIMÓtima eficiência
"C"Equipamentos elétricos energizados NÃONão
tem eficiência SIMÓtima eficiência NÃOPerigoso,
conduz eletricidade SIMBoa eficiência, contudo, pode causar danos
em equipamentos danificados
"D"Materiais pirofóricos:Motores de carro. NÃOObs.:
poderá ser usado água em último caso (se não
houver PQS) NÃO NÃO SIM
COMO OPERÁ-LOS a) Puxe a trava, rompendo o lacreb) Aperte o gatilhoc)
Dirija o jato à base do fogo a) Retire o grampob) Aperte o gatilhoc)
Dirija o jato à base do fogo a) Vire o aparelho com a tampa para
baixob) Dirija o jato à base do fogo a) Puxe a trava, rompendo
o lacre ou acione a válvula do cilindro de gás (pressurizável)b)
Aperte o gatilho ou empunhe a pistola difusorac) Ataque o fogo
EFEITO Resfriamento Abafamento Abafamento e Resfriamento Abafamento
O USO DOS HIDRANTES
São necessárias,
no mínimo, duas pessoas para manusear a mangueira de um hidrante.
A mangueira deve ser acondicionada na caixa de hidrante em função
do espaço disponível para manuseá-la, a fim de facilitar
sua montagem para o combate ao fogo.
O USO DOS EXTINTORES
Instruções
para o uso de extintor de água pressurizada. Repare se no extintor
tem tudo o que está descrito:
1. Etiqueta ABNT
2. Etiqueta de advertência
3. Etiqueta indicativa de operação
4. Recipiente
5. Bico ejetor
6. Orifício para alívio de pressão
7. Tampa com junta de vedação interna
8. Cilindro e gás
9. Etiqueta indicativa de classe
1. Etiqueta ABNT
2. Etiqueta de advertência
3. Etiqueta indicativa de operação
4. Recipiente
5. Tubo sifão
6. Manômetro
7. Gatilho
8. Difusor
9. Mangueira
10. Alça de transporte
11. Trava de segurança
12. Etiqueta indicativa da classe
IMPORTANTE:
1. O extintor de água
pressurizada é indicado para aplicações em incêndio
"CLASSE A";
2. Por serem condutoras de eletricidade, a água e a espuma não
podem ser utilizadas em incêndios de equipamentos elétricos
energizados (ligados na tomada). A água e a espuma podem provocar
curto-circuitos;
3. O extintor de água pressurizada não é indicado
para combate a incêndio em álcool ou similar. Nesse caso,
o agente extintor indicado é o Pó Químico.
Extintores de Espuma
A espuma é um agente indicado para aplicação em incêndios
"CLASSE A e CLASSE B". Os extintores têm prazo máximo
de utilização de cinco anos, dentro da validade da carga
e/ou do recipiente.
Instruções
para uso do Extintor de Espuma
1. Leve o aparelho até o local do fogo;
2. Inverta a posição do extintor (FUNDO PARA CIMA)
3. Dirija o jato contra a base do fogo
Obs.: Se o jato de espuma não sair, revire-o uma ou duas vezes,
para reativar a mistura.
Gás Carbônico
O gás carbônico, também conhecido como dióxido
de carbono ou CO2, é mau condutor de eletricidade e, por isso,
indicado em incêndios "CLASSE C". Cria ao redor do corpo
em chamas uma atmosfera pobre em oxigênio, impedindo a continuação
da combustão.
É indicado também para combater incêndios da "CLASSE
B", de pequenas proporções.
Instruções
para o uso do Extintor de CO2
1. Retire o pino de segurança que trava o gatilho
2. Aperte o gatilho e dirija o jato à base do fogo.
Pó Químico
Seco (PQS)
O extintor de Pó Químico Seco é recomendado para
incêndio em líquidos inflamáveis ("CLASSE B"),
inclusive aqueles que se queimam quando aquecidos acima de 120º C,
e para incêndios em equipamentos elétricos ("CLASSE
C").
O extintor de Pó Químico Seco pode ser pressurizável
Instruções
para uso do Extintor de Pó Químico Seco Pressurizável
1. Puxe a trava de segurança para trás ou gire o registro
do cilindro (ou garrafa) para a esquerda, quando o extintor for de Pó
Químico com pressão injetável
2. Aperte o gatilho
3. Dirija o jato contra a base do fogo procurando cobrir toda a área
atingida com movimentação rápida.
ROTEIRO
DE TESTES E VERIFICAÇÕES
Estes são os
cuidados básicos que você deve tomar para evitar o fogo e
estas são as providências necessárias em caso de incêndio.
Para obter informações mais detalhadas quanto à segurança
de seu edifício, procure o CONTRU, ou o Serviço de Atividades
Técnicas do Corpo de Bombeiros.
Você receberá toda a orientação para prevenção
e manutenção dos sistemas de proteção contra
incêndios.
EQUIPAMENTOSINSTALAÇÃO-SERVIÇO
VERIFICAÇÕES ETESTES PERIODICIDADE
Rotas de Fuga Desobstrução Diária
Portas Corta-Fogo Fechamento Diária
Lubrificação, calibragem, vedação, oxidação
Semestral
Pressurização/Exaustão Funcionamento Mensal
Instalação Elétrica Verificação geral
Mensal
Carga Incêndio Quanto a materiais manipulados/estocados (industrial/comercial)
Diária
Pára-Raios Verificação geral Anual
Após reparos reformas Semestral
Sinais de corrosão e após descargas atmosféricas
Corrigir de imediato
Iluminação de Emergência Funcionamento, aclaramento,
balizamento Semanal
Funcionamento do sistema por uma hora Trimestral
Detecção Funcionamento: baterias e mediação
Conforme indicação do fabricante
Alarme Funcionamento e audibilidade Semanal
Carga de baterias ou gerador Trimestral
Extintores Verificação: obstrução, lacre,
manômetro, vazamentos, bicos e válvulas Diária
Recarga: após utilização, se despressurizado, material
empedrado e após teste hidrostático De imediato
Mesmo se não usado· Tipo espuma Anual
· Tipo pó químico e água Anual
Se houver diferença de peso que exceda:· 50% tipo pó
químico e água Anual
· 10% tipo CO2 Anual
Teste hidrostático Quinzenal
Hidrantes Funcionamento, registro de recalque, registro globo, esguicho,
mangueiras Mensal
Instalações Fixas Automáticas (SPRINKLER) Depende
do tipo Conforme indicação do fabricante
TELEFONES ÚTEIS
CONTRU 232.1733 -
RAMAL 103
CORPO E BOMBEIROS 193
POLÍCIA MILITAR 190
PRONTO SOCORRO 192
ELETROPAULO 196
COMGÁS 197
DEFESA CIVIL 199
SOS CONTRU 239.1818
DENÚNCIAS:
Falta de condições de segurança contra incêndios:
CONTRU
Falta de higiene,
rachaduras, lixo, infiltração de água: procurar a
Administração Regional à qual pertença o seu
bairro.
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